Descrição
Holografia
Foi concebida teoricamente em 1948 pelo húngaro Dennis Gabor, vencedor do Prêmio
O nome Holografia vem do grego holos (todo, inteiro) e graphos (sinal, escrita), pois é um método de registro “integral” da informação com relevo e profundidade.
Os hologramas possuem uma característica única: cada parte deles possui a informação do todo (“distributividade”). Assim, um pequeno pedaço de um holograma tem informações da imagem do mesmo holograma completo. Ela poderá ser vista na íntegra, mas a partir de um ângulo restrito. Uma comparação simplista pode ser feita com uma janela: se a cobrirmos, deixando um pequeno buraco na cobertura, permitiremos a um espectador continuar a observar a paisagem do outro lado, porém, por conta do buraco, de um ângulo muito restrito; mas ainda se conseguirá ver a paisagem.
Este conceito de registro “total”, no qual cada parte possui a informações do todo, é utilizado em outras áreas, como na Neurologia e na Neuropsicologia, para explicar como o cérebro armazena as informações ou como a nossa memória funciona.
Desta forma, a holografia não deve ser considerada simplesmente como mais uma forma de visualização de imagens em três dimensões, mas sim como um processo de se codificar uma informação visual e depois (através do laser) decodificá-la, recriando “integralmente” esta mesma informação.
É importante notar que diversas formas de projeção de imagem são erroneamente chamadas de holográficas por resultarem em imagens que “aparentemente” estão no ar (projeções sobre telas transparentes, películas de água, fumaça ou óleo). Na verdade, o sentido da holografia é o da reconstrução e da integralidade da imagem e não de uma impressão visual fantasmagórica que geralmente é em duas dimensões.
Avaliações
Não há avaliações ainda.